Saturday, December 16, 2006

ESC- 11

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS


Percebi, ao visitar os sítios do Ministério da Educação e da Secretaria Estadual da Educação, uma enorme preocupação em aumentar a elevação dos atendimentos nas diversas modalidades de ensino.
Parece que aumentar quantidades são as metas tanto à nível federal quanto estadual. Não importa a que condições essas crianças serão submetidas, se terão um ensino de qualidade, mas o que importa é que todas as crianças, em idade escolar estejam na escola. Isso aumenta os índices de popularidade dos governos, dá manchete em candidaturas políticas, enche a bola dos governos.
Mas será que eles se preocupam em saber se essas crianças terão condições de permanecer na escola, e concluir a educação básica?
Uma educação baseada na desigualdade, na falta de interesse por parte dos que governam, salientando as desigualdades sócias e travando uma luta entre escola pública e escola privada.
Não se pode falar em reformas curriculares num estado brasileiro no momento, sem uma análise profunda e crítica das relações entre ensino público e privado.
Uma análise das relações entre reforma educacional e mudança social também se faz necessária.
Nenhuma reforma educacional poderia funcionar num sistema de várias velocidades estruturadas em função do interesse das classes dominantes.
A questão básica é a falta de recursos a serem empregados na educação pública.
E por fim, poderíamos citar algumas das condições em que podemos constatar a falta de interesse pela educação pública no Brasil :
* Falta de políticas educacionais em regiões menos desfavorecidas(como o Nordeste);
* Universidades públicas freqüentadas por alunos provenientes de escolas particulares;
* Descentralização da educação nível federal;
* Baixo salário dos professores.

1 comment:

Mara said...

Josiana: Tuas reflexões trarão uma ótima contribuição à discussão de teu grupo, lá no fórum aberto para esse fim. Aguardo a postagem final do grupo no blog colaborativo. Profª Mara N Silva